quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Filme In the Land of Women - Eu e as Mulheres


O mundo de Carter Webb, um escritor ambicioso mas limitado com sua profissão de roterista de filmes eróticos, desmorona quando sua amada Sofia, uma atriz famosa, larga ele. Frustrado por não saber os motivos certos e querendo ao máximo esquece-la, decide visistar sua avó em crise. Durante sua estadia na casa dela, conhece um família cujas tres mulheres não resistirão à ele, e ele à elas.

Simples e sem grandes atrativos de verdade, este pequeno mas agradável filme é exatamento do típo que voce não irá se lembrar muito bem quando acordar no próximo dia. O diretor, Jonathan Kasdan, queria deixar seu filme tão leve que ficou até demais. Falta ao filme um pouco mais de carga emocional e construção de personagem, além de, claro, ambição. Mas pelo menos o filme não é pretensioso. E com seu ar descompromissado agrada com seus personagens que acabam de cativando, mesmo com psicológicos pouco trabalhados. Mas eles te vencem porque suas situações são bem trabalhadas e suas personalidades bem construídas pelo elenco mais que satisfatório.

As situações nas quais o personagem se encontra são interessantes, quero dizer que fiquei bem intrigado por como deve-se sentir um jovem que até então estava submerso em uma forte paixão, mas teve que aceitar a incontestável verdade de que as mulheres vivem em um mundo completamente diferente, e distante, nesse caso. Quando corre das lembranças de sua ex, se depara com outras tres mulheres (quatro contando com sua avó altamente louca) vulneráveis e em momentos importantes de suas vidas. Elas precisam de alguém como ele, que entregue apoio, idéias e pode conversar e ouvir, e ao mesmo tempo esse estranho, incompreendido e não compreendendo, se sente, de certa forma, valioso e satisfeito nessa espécie de limbo entre sua vida passada e a que irá embarcar em seguida. Mas como qualquer pessoa perdida e estranhando o mundo à sua volta, comete erros e fica sem saber o que fazer.

Angústia por relacionamentos familiares desajustados, pela expectativa da morte, por amores mal resolvidos, por uma vida sem propósitos. É asfixiante. Eu e as mulheres apresenta como solução para todo esse estresse existencial o contato entre as pessoas, o toque, o coração aberto.

Nada muito revolucionário, mas eficiente.

“Eu e as mulheres” pode gerar uma boa reflexão sobre as coisas importantes da vida. É um filme realista e humano.

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