por: Patrícia Bispo
1- Ao convidar um profissional para elaborar um plano de carreira, a organização deve mostrar que essa iniciativa trará benefícios não apenas para a empresa, como também para o profissional. Afinal, as chances de ascensão na carreira e de empregabilidade tornam-se uma realidade.
2 - Dependendo da cultura organizacional, pode-se optar pela ascensão da "Carreira em Y" - trajetória que possibilita, em determinada fase, levar o trabalhador a passar por uma mudança e dar oportunidades para que o indivíduo migre para uma nova vertente de especialização daquela que vinha sendo atribuída a ele.
3 - É preciso que o gestor sente com o profissional e realize um diagnóstico que deixe claro as reais necessidades do funcionário. É aconselhável que as decisões que forem acordadas devam estar alinhadas à estrutura, à política salarial e aos cargos que o profissional pode incluir em seu futuro.
4 - Antes de o gestor sentar com o funcionário, pode ser interessante que separadamente e com antecedência cada um faça uma listagem dos potenciais do profissional. Isso evitará que um influencie o outro em algum fator determinante do processo.
5 - O colaborador deverá estar ciente também dos objetivos e das expectativas da organização ao tomar a iniciativa de elaborar em conjunto com o profissional, o seu plano de carreira. Não se devem deixar dúvidas no "ar", pois podem tornar-se lacunas que comprometam o êxito do processo.
6 - Deixe claro que como o meio organizacional está sempre vulnerável às mudanças, o profissional também precisará estar pronto para se adaptar a possíveis transformações no decorrer do processo.
7 - Ao traçar as metas do plano de carreira, tanto a empresa quanto o profissional devem estar cientes de que as decisões tomadas naquele momento necessitam ser realistas. Não adianta pensar que alguém pode pular do primeiro para o décimo degrau, sem se machucar.
8 - O estabelecimento de um cronograma de datas certamente dará um norte ao profissional e ao gestor que o acompanhará no processo.
9 - No decorrer do plano de carreira é interessante que o gestor sente-se para manter um diálogo franco, pontual e sistemático com o profissional. Isso permitirá que sejam feitas adaptações ao processo, caso exista o risco das metas não serem alcançadas nas datas que foram definidas inicialmente. Nesse ponto é indispensável que o gestor deve estar preparado para conduzir o processo de feedback.
10 - A área de Recursos Humanos sempre deverá acompanhar o processo, para dar respaldo tanto ao profissional quanto ao gestor que participam da elaboração e execução do plano de carreira.
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